sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Colar de Âmbar



    O nascimento dos dentinhos do bebê costuma ser uma fase bem complicada. Salivação excessiva, irritação, agitação, falta de apetite e até mesmo febre podem aparecer durante esse período.
    Será que existe alguma forma de amenizar esses problemas? Pensando nisso, muitos papais e mamães estão apelando para o colar de âmbar. Um acessório que vem ganhando ainda mais notoriedade depois de bebês famosos (como a Vivian, filha da top model Gisele Bündchen) aparecerem usando.

    O âmbar é uma resina fóssil,  produzida por pinheiros que cresceram há cerca de 50 milhões de anos.  Segundo defensores do produto, o âmbar terapêutico é o oriundo da região báltica, por possuir grande concentração de ácido succínico que possui propriedades analgésicas e anti-inflamatórias.
    De acordo com os defensores do colar, as pedras de âmbar em contato com a pele do bebê se aquecem e liberam quantidades minúsculas do ácido succínico no corpo, auxiliando especialmente durante a fase de dentição, por aliviar dores e desconfortos como inchaço da gengiva e febre.
    Por outro lado, especialistas e pediatras fazem coro ao afirmar que não existem estudos científicos que comprovem a eficácia do uso de colares de âmbar para aliviar a dor nos bebês. E, se mostram preocupados quanto a segurança da criança, pois o uso de colares podem resultar em asfixia.
    “Não indicamos por causa do risco de asfixia. Se a criança usa, os pais têm que vigiar o tempo todo, o que não é possível na prática”, defende Paulo Cesar Rédua, presidente da Associação Brasileira de Odontopediatria. A ONG Criança Segura também é contra. “Não se recomenda nenhum tipo de colar ou cordão em bebês. Entendo o objetivo, mas é melhor buscar outras alternativas. Durante toda a fase de brincadeira da criança, não é legal ter cordão em nada, nem na roupa”, orienta Alessandra Françoia, coordenadora da ONG. Uma alternativa é usar as pedras de âmbar em pulseiras ou tornozeleiras, o que elimina o risco de estrangulamento. Mas, ainda assim, há controvérsias devido às chances de a criança levar o objeto à boca.
    Mesmo cientes de que não há comprovação científica, muitos pais estão aderindo à sua utilização e garantem que os resultados são reais.
    Superstição, moda ou medicina alternativa... Cabe a você decidir de vai ou não testar no seu pequeno esse método. Tomando algumas medidas de segurança, é claro.

    - O fio deve ter um nó entre cada conta. Assim, em caso de ruptura, apenas uma cai.
    - Em qualquer idade, o colar deve ter entre 33 e 36 cm, para não ficar apertado nem frouxo.
    - Recomenda-se tirar no banho para evitar o desgaste do cordão.
    - O fecho deve ser de rosquear e coberto por âmbar, para o bebê não conseguir abrir.
    - Fique atento para o uso durante a noite. A recomendação é tirar o colar para dormir.
    - Acompanhe de perto o uso do colar. Preste atenção à reação do bebê quando o objeto é colocado: se ele se incomoda, tenta puxar ou nem nota. Usando desde cedo, as chances de ele se acostumar são maiores. 

    Como saber se é âmbar verdadeiro?
    1. Coloque uma ou duas gotas de acetona ou álcool em uma das contas. Se ficar viscosa, pegajosa ou alterar a cor, não é âmbar.
    2. Misture uma parte de sal com duas de água e dissolva. Coloque uma peça de âmbar: se boiar, é autêntica.

    3. O âmbar é morno ao toque, bem diferente das imitações de vidro, que são sempre mais frias que a sua pele.





Fontes:

Nenhum comentário:

Postar um comentário