O nascimento dos dentinhos do bebê costuma
ser uma fase bem complicada. Salivação excessiva, irritação, agitação, falta de
apetite e até mesmo febre podem aparecer durante esse período.
Será que existe alguma forma de amenizar
esses problemas? Pensando nisso, muitos papais e mamães estão apelando para o
colar de âmbar. Um acessório que vem ganhando ainda mais notoriedade depois de
bebês famosos (como a Vivian, filha da top
model Gisele Bündchen) aparecerem usando.
O âmbar é uma resina
fóssil, produzida por pinheiros que cresceram há cerca de 50 milhões
de anos. Segundo defensores do produto, o âmbar terapêutico é o oriundo
da região báltica, por possuir grande concentração de ácido succínico que
possui propriedades analgésicas e anti-inflamatórias.
De acordo com os defensores do colar, as
pedras de âmbar em contato com a pele do bebê se aquecem e liberam quantidades
minúsculas do ácido succínico no corpo, auxiliando especialmente durante a fase
de dentição, por aliviar dores e desconfortos como inchaço da gengiva e febre.
Por outro lado, especialistas e pediatras
fazem coro ao afirmar que não existem estudos científicos que
comprovem a eficácia do uso de colares de âmbar para aliviar a dor nos bebês.
E, se mostram preocupados quanto a segurança da criança, pois o uso de colares
podem resultar em asfixia.
“Não indicamos por causa do risco de
asfixia. Se a criança usa, os pais têm que vigiar o tempo todo, o que não é
possível na prática”, defende Paulo Cesar Rédua, presidente da Associação
Brasileira de Odontopediatria. A ONG Criança Segura também é contra. “Não se
recomenda nenhum tipo de colar ou cordão em bebês. Entendo o objetivo, mas é melhor
buscar outras alternativas. Durante toda a fase de brincadeira da criança, não
é legal ter cordão em nada, nem na roupa”, orienta Alessandra Françoia,
coordenadora da ONG. Uma alternativa é usar as pedras de âmbar em pulseiras ou
tornozeleiras, o que elimina o risco de estrangulamento. Mas, ainda assim, há
controvérsias devido às chances de a criança levar o objeto à boca.
Mesmo cientes de que não há comprovação científica,
muitos pais estão aderindo à sua utilização e garantem que os resultados são
reais.
Superstição, moda ou medicina
alternativa... Cabe a você decidir de vai ou não testar no seu pequeno esse
método. Tomando algumas medidas de segurança, é claro.
- O fio deve
ter um nó entre cada conta. Assim, em caso de ruptura, apenas uma cai.
- Em qualquer idade, o colar deve ter entre 33 e 36 cm, para não ficar apertado nem frouxo.
- Recomenda-se tirar no banho para evitar o desgaste do cordão.
- O fecho deve ser de rosquear e coberto por âmbar, para o bebê não conseguir abrir.
- Fique atento para o uso durante a noite. A recomendação é tirar o colar para dormir.
- Acompanhe de perto o uso do colar. Preste atenção à reação do bebê quando o objeto é colocado: se ele se incomoda, tenta puxar ou nem nota. Usando desde cedo, as chances de ele se acostumar são maiores.
- Em qualquer idade, o colar deve ter entre 33 e 36 cm, para não ficar apertado nem frouxo.
- Recomenda-se tirar no banho para evitar o desgaste do cordão.
- O fecho deve ser de rosquear e coberto por âmbar, para o bebê não conseguir abrir.
- Fique atento para o uso durante a noite. A recomendação é tirar o colar para dormir.
- Acompanhe de perto o uso do colar. Preste atenção à reação do bebê quando o objeto é colocado: se ele se incomoda, tenta puxar ou nem nota. Usando desde cedo, as chances de ele se acostumar são maiores.
Como saber se é
âmbar verdadeiro?
1. Coloque uma
ou duas gotas de acetona ou álcool em uma das contas. Se ficar viscosa,
pegajosa ou alterar a cor, não é âmbar.
2. Misture uma
parte de sal com duas de água e dissolva. Coloque uma peça de âmbar: se boiar,
é autêntica.
3. O âmbar é
morno ao toque, bem diferente das imitações de vidro, que são sempre mais frias
que a sua pele.
Fontes:
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